Normas Editoriais
ESCOPO E POLÍTICA
1. Anais do Museu Paulista é uma publicação do Museu Paulista da USP. Seu acesso é gratuito e sem fins comerciais.
2. O recebimento de manuscritos tem fluxo contínuo. Sua publicação, realizada exclusivamente em ambiente virtual, também é contínua e dependerá da observância das normas editoriais e dos pareceres do Corpo Editorial e/ou de assessores ad hoc. O periódico garante o anonimato de autores e pareceristas durante a avaliação editorial.
3. O conteúdo dos artigos publicados é de inteira responsabilidade dos autores.
4. Anais do Museu Paulista publica artigos teóricos e monográficos que tragam à discussão temas afeitos à cultura material como mediadora de práticas sociais, bem como abordagens inovadoras sobre processos históricos, museológicos e de conservação. A revista possui seis seções: Debates; Estudos de Cultura Material; Museus; Conservação e Restauração; Documentos; e Resenhas. A seção Debates apresenta trabalhos de natureza conceitual e metodológica ou balanços temáticos potencialmente polêmicos. O texto-base é acompanhado de comentários e da resposta do autor convidado. A seção Estudos de Cultura Material focaliza essa temática a partir de múltiplos enfoques disciplinares, advindas, por exemplo, da história, antropologia, arqueologia, história da arte, arquitetura, urbanismo, geografia e sociologia. A seção Museus apresenta artigos que integram a abordagem do campo da cultura material aos contextos específicos dos museus e da museologia, como questões curatoriais ligadas a exposições, estudos de público, sistemas documentais, colecionismo institucional, práticas educativas etc. Conservação e Restauração reúne trabalhos que exploram debates conceituais, pesquisas e técnicas inovadoras na recuperação de fontes documentais, especialmente objetos, edificações, paisagens e iconografias. A seção Documentos acolhe artigos que problematizam a organização e abordagem de fontes materiais, visuais e textuais, que receberam tratamento em museus ou instituições afins. A última seção publica resenhas. As resenhas devem apresentar obras publicadas em português na área de História ou ciências afins. Devem conter título próprio em português e inglês, e apresentar: dados editoriais, objetivos e metodologia, principais argumentos e conclusões. Caso sejam feitas citações, essas devem referenciar a página exata. Extrapolando os limites de um simples resumo, a resenha deve proporcionar uma análise crítica da obra, seus impactos na historiografia e inserção nos debates sobre o tema tratado, além do público ao qual se destina. Não deve haver relação de orientação estabelecida entre resenhista e resenhado(a).
5. Só serão aceitos manuscritos entregues de acordo com as normas explicitadas.
SUBMISSÃO E AVALIAÇÃO
Desde que atendam às especificações formais nos itens anteriores, os trabalhos passarão por uma triagem inicial, feita pelo Corpo Editorial.
Após aprovação na primeira triagem, os textos ingressam no processo de avaliação de mérito por meio de consulta a dois pareceristas ad hoc (especialistas na área ou nos temas em questão, com título mínimo de doutor) designados pela Comissão Editorial, assegurando o sistema avaliativo duplo cego.
Posteriormente, os pareceres e textos são apreciados em conjunto pela Comissão Editorial. Havendo pareceres conflitantes, pode-se recorrer a um terceiro parecerista ad hoc. Dessa apreciação resultará a aprovação ou reprovação dos textos, assim como a solicitação para que o autor proceda às reformulações que atendam parcial ou integralmente às críticas e sugestões dos pareceristas. Caso haja pedido de reformulação, o autor terá o prazo de trinta dias para apresentar uma nova versão do texto, que será avaliada novamente pela Comissão Editorial ou pelos pareceristas que sugeriram as alterações.
O mesmo procedimento é aplicado a dossiês temáticos, cuja proposta deverá ser submetida ao Corpo Editorial antes da submissão dos manuscritos, mediante apresentação de ementa justificativa, títulos e resumos dos artigos previstos.
Anais do Museu Paulista se reserva o direito de diagramar os manuscritos de acordo com seu padrão gráfico.
A revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar informações científicas gratuitamente ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Os autores não pagam qualquer taxa para a submissão ou avaliação de seus manuscritos.
PREPARAÇÃO DO MANUSCRITO
O arquivo deve conter o manuscrito de forma anônima, apresentando seu título, resumo (com no máximo 250 palavras), palavras-chave (de três a seis), título em inglês, abstract e keywords. Os autores devem evitar qualquer menção de autoria no corpo do texto, bem como nas notas de rodapé, de modo a garantir a avaliação cega por pares.
Quando da submissão, após o total preenchimento do perfil do autor principal, preencher no sistema todos os metadados de forma completa:
- Título do manuscrito em dois idiomas (pt e en).
- Resumo do manuscrito em dois idiomas (pt e en), no caso de resenhas críticas não será preciso o preenchimento do resumo.
- Palavras-chaves: de 3 a 6 (pt e en).
- Nome (s) completo (s) do (s) coautor (es), e-mail, país e registro de ORCID (obrigatório).
- Afiliação completa dos autores (deve-se indicar instituição + cidade, estado e país conforme exemplo: Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil).
- Em caso de textos de autoria múltiplas descrever a participação específica de cada um dos signatários no trabalho publicado, de acordo com o padrão Contributor Roles Taxonomy (CRediT).
- Resumo da biografia.
- Financiamento dos artigos.
- Demais informações solicitadas pelo sistema.
FORMATO DE ENVIO DOS ARTIGOS
O manuscrito deverá:
- Ser inédito e destinar-se EXCLUSIVAMENTE ao periódico Anais do Museu Paulista (exceto os preprints). São aceitas versões substancialmente ampliadas e reelaboradas de trabalhos publicados em anais de eventos científicos.
- Conter no mínimo 20 laudas (sem ilustrações, notas e bibliografias), considerando que uma lauda equivale a 2100 caracteres com espaçamento. Como limite, aceitamos 50 (cinquenta) laudas digitadas (sem ilustrações, notas e bibliografias). Esse número poderá ser flexibilizado após consulta ao Editores-chefes.
- Ser escrito em português, inglês, francês ou espanhol.
- Estar em formato.doc ou .docx, com fonte Times New Roman e corpo 12, com numeração consecutiva das páginas.
- Ser enviado através do sistema de submissões OJS, hospedado no Portal de Revistas da USP, após prévio cadastro.
- As imagens devem ser inseridas no corpo do manuscrito, podendo ser com formato reduzido e baixa resolução. As chamadas de figuras devem ser posicionadas diretamente no corpo do texto, entre parênteses. A numeração deverá ser sequencial e sem indicações decimais. Os arquivos deverão ser nomeados segundo sua chamada no texto e vir acompanhados de suas respectivas legendas e indicação de origem. As legendas devem estar dispostas ao longo do texto em pontos próximos à inserção das figuras e devem proporcionar uma breve descrição do elemento representado graficamente, com os créditos completos, não devendo ultrapassar trezentos caracteres.
Em relação à FORMATAÇÃO do arquivo:
- Margens laterais 3 cm, superiores e inferiores em 2,5 cm.
- RESUMO e ABSTRACT: Texto na mesma linha, após dois-pontos, primeira palavra em cAb, redondo, justificado, até 250 palavras. Não pode conter chamadas de referência.
- PALAVRAS-CHAVE e KEYWORDS: Entre 3 e 6 palavras-chave. Caixa-alta e baixa nas primeiras palavras. Separadas por ponto.
- Texto com espaçamento simples. Em citações longas, recuo de 4 cm, tamanho 11, espaçamento 1,5; supressões utilizam colchetes: […].
- Não há notas para agradecimentos ou indicação de fontes de financiamento, estas devem vir ao final do artigo, antes das referências bibliográficas, registradas em “AGRADECIMENTOS”, imediatamente após o final do artigo.
- Os subtítulos deverão vir indicados da seguinte forma: Estilo sub1 (NEGRITO, cA); Estilo sub2 (Negrito, só a inicial em cA) e Estilo sub3 (Itálico, só a inicial em cA).
- As Figuras/gráficos devem receber título abaixo, em redondo, com ponto-final e, quando houver, Cidade, Ano da coleta dos dados.
- As Tabelas/quadros devem ter título acima, redondo, sem ponto final, no formato de texto comum, sem recuo de parágrafo e centralizado.
- As legendas deverão figurar abaixo da tabela/quadro/figura/gráfico, com ponto-final, e quando possuir chamada inserir: Autor, ano.
- Figuras e todo tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) devem trazer a indicação da fonte nas legendas, mesmo que seja produção do próprio autor.
- Os títulos de obras citados no corpo do texto, em notas e em referências serão destacados em itálico; assim como palavras em língua estrangeira. Transcrições de trechos de documentos ou obras bibliográficas (quando não ultrapassarem três linhas) serão citadas entre aspas, dentro do parágrafo e sem destaque na fonte.
ATIVOS DIGITAIS
As Tabelas e imagens devem ser inseridas no corpo do texto, conforme detalhado acima. Após aprovação para publicação, será solicitado o envio dos arquivos digitais de alta resolução (com no mínimo 300 dpi, 15 x 18 cm e 2.048 x 1.536 pixels), devendo ser enviados pelas plataformas de compartilhamento de arquivos como Wetransfer.com, Google Drive ou Dropbox, nos formatos TIFF ou JPEG. Os arquivos dos Gráficos e tabelas deverão ser enviados em Excel.
A responsabilidade de obtenção dos direitos de reprodução (copyright) cabe exclusivamente aos autores. Após a aprovação do manuscrito, as devidas autorizações devem ser enviadas à Assistência editorial de Anais do Museu Paulista, acompanhadas de uma carta assinada pelo autor na qual se declara responsável pela publicação das imagens.
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS
Tendo por base a NBR 6023/2018 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Anais do Museu Paulista adota o sistema autor-data para as citações indiretas do texto, que seguirão em notas de rodapé, e não no corpo do texto. Inseri-las em tamanho 11, espaçamento simples. A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para as chamadas autor-data e as notas explicativas. O padrão das notas é:
- Autoria em cAb, data de publicação entre parênteses:
Exemplo: Adorno (1998).
- Se coincidir o ano de publicação de obras do mesmo autor, acrescenta-se à nota letra sequencial em minúscula.
Exemplo: Holanda (2009a, 2009b).
- Quando há mais de um autor os nomes são separados por vírgulas, como se estivessem num texto corrido:
Exemplo: Dois autores: Chaplin e Keaton (1920).
Exemplo: Três autores: Chaplin, Keaton e Marx (1940).
- Em caso de diversas obras de autorias diversas, também se padroniza conforme um texto corrido. Os parênteses terão a função de diferenciar cada uma. Não havendo prejuízo para o sentido do texto, deve-se organizá-las em ordem alfabética:
Exemplo: Adorno (1998), Furtado (1999) e Prado Jr. (2000).
- Em caso de citação de título sem autor, indicar as três primeiras palavras, seguidas de reticências.
Exemplo: Carta aos fazendeiros… (1871).
- Não usar ponto e vírgula para separar autores ou obras.
- Nunca inserir expressões latinas dentro de parênteses:
Exemplo: Adorno (1998) e Furtado, op. cit.
- Quando o uso de uma expressão latina puder causar alguma dúvida sobre seu referente, repita a referência por completo.
Exemplo: 12 Adorno (1998), Furtado (1999) e Prado Jr. (2000).
- Uma das principais características do periódico é seu duplo uso das notas: indicar as chamadas e inserir informações complementares ao artigo. No segundo caso, convém aplicar o sistema autor/data, visto que manter as de chamada em meio ao texto pode tornar imperceptível o que é chamada daquilo que é texto corrido.
Exemplo: 24 Cf. Diderot (2002). Era uma artimanha comum aos enciclopedistas o uso de referências cruzadas na confecção da obra (ROMANO, 1999). Isso permitia conduzir o leitor de um verbete inócuo para textos abertamente proibidos pelos censores (MATTOS, 2014).
- Quando não houver página ou menção literal ao autor no corpo do texto, a chamada ficará: Cf. Bardin (2009). Não usar cf. se for indicado o nome do autor ou a página.
- As chamadas de citações “Cf.” podem ser traduzidas para o idioma original da publicação. Sugestão de Voir para o francês e See para o idioma inglês.
- Todas as expressões latinas (Id., ibid., apud, et al., op. cit. e loc. cit) SEMPRE são grafadas em itálico.
- As chamadas para as notas de rodapé (números sobrescritos) deverão aparecer depois da primeira pontuação.
Exemplo: “Pela primeira vez, a cidade (Paris), como nenhuma outra antes, acolheu artistas de todo o planeta, sem distinção de raça, dinheiro, estilo ou técnica”23.
Todas as referências bibliográficas e documentais utilizadas devem ser apresentadas ao final do texto, separadas em: “Fontes manuscritas”, “Fontes impressas”, “Livros, artigos e teses”, “Sites” e “Entrevistas”. NÃO inserir referências que não foram citadas no corpo do texto. A apresentação deve:
- Indicar os autores pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do prenome e demais sobrenomes por extenso. Quando houver mais de um autor, os nomes serão separados por ponto e vírgula seguido de espaço. Exemplos:
AMARAL, Aracy Abreu. (um autor)
GERODETTI, João Emilio; CORNEJO, Carlos. (dois autores)
HOLANDA, Sérgio Buarque de; DURAND, José Carlos; BRUNO, Ernani Silva. (três autores)
AMERICANO, Jorge et. al. (quatro autores ou mais)
- Artigos de periódico devem ser referenciados da seguinte forma:
CAMPOS, Eudes. Nos caminhos da Luz, antigos palacetes da elite paulistana. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 11-57, 2005.
- Livros devem ser referenciados da seguinte forma:
BREFE, Ana Cláudia Fonseca. O Museu Paulista: Affonso de Taunay e a memória nacional 1917-1945. São Paulo: Editora Unesp: Museu Paulista da USP, 2005.
- Capítulos de livros devem ser referenciados da seguinte forma:
RODGERS, Sylvia. Women’s Space in a Man’s House: the British House of Commons. In: ARDENER, Shirley (ed.). Women and Space: Ground Rules and Social Maps. Oxford: Berg, 1997. p. 46-69.
- Capítulos de livros, com mesmo autor para o livro e o capítulo, devem ser referenciados da seguinte forma:
SAMARA, Eni de Mesquita. Mão-de-obra feminina, oportunidades e mercado de trabalho, no Brasil do século XIX. In: SAMARA, Eni de Mesquita. As ideias e os números do gênero: Argentina, Brasil e Chile no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997. p. 23-61. Obs.: Subtítulos não apresentam itálico.
- Trabalho publicado em evento devem ser referenciados da seguinte forma:
BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. Questão fundiária e imobiliária na história da cidade colonial e imperial: estudo comparativo de São Paulo e Santos. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO, 9., 2006, São Paulo. Anais […]. São Paulo: FAU-USP, 2006. p.66-69.
- Teses e dissertações devem ser referenciados da seguinte forma:
CABRAL, Edson. Análise das alterações climáticas da cidade de São Paulo (1887-1995) no contexto da expansão de sua mancha urbana. 1997. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
- Textos traduzidos devem ser referenciados da seguinte forma:
BARTHES, Roland. O sistema da moda. Tradução de Lineide do Lago Salvador Mosca. São Paulo: Nacional: Edusp, 1979.
Para indicar elementos complementares (edição do livro, tradução), é preciso que todas as referências do texto sigam o mesmo padrão. Por isso, recomendamos que apenas os dados essenciais sejam informados. A indicação complementar será excepcionalmente permitida em artigos que comparam diferentes traduções ou edições de uma obra, por exemplo.
As referências devem ser listadas tendo como diretriz a NBR 6023/2018 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que também deverá ser consultada para outros tipos de documentos não exemplificados nessas normas editoriais. Na listagem das referências, observar:
- Nome de autores completo e por extenso e em ordem alfabética.
- Caso os autores de um capítulo sejam também os autores/organizadores do livro, suprimir informação.
- Títulos das obras grafados em itálico.
- Páginas de um site que não sejam homepages ficam na seção Sites. Ex.: BEIGUELMAN, Giselle. Atropelados pela pandemia, museus rastejam na internet. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 abr. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3kzyf1V. Acesso em: 1 out. 2020.
- Informações complementares (edição, tradução etc.) devem ser evitadas. Apenas apontar o que for relevante.
- Não precisa indicar a UF das cidades, exceto para “Brasília, DF” e “Washington, DC”.
- Inserir hiperlink em todo link que seja necessário às referências.
- Sempre indicar DOI, se houver, e inserir o hiperlink. Padrão: DOI: 10.1590/1982-
3703003219132. - Em referências de autoria institucional, indicar apenas o nome por extenso. Ex.: WORLD HEALTH ORGANIZATION.
- Em imprentas com mais de uma editora e um mesmo local, citar apenas a primeira editora.
- Buscar encurtar os links longos com encurtadores de URL.
- Em referências de artigos de periódico, inserir os meses de publicação somente se a revista não tiver volume ou número.
- Em referências com primeiro autor igual e mais de um autor, ordenar primeiro as referências com uma autoria, depois com duas, depois com três e depois et al.
- As fontes citadas nas referências como jornais, programas e relatórios NÃO devem ter suas datas traduzidas. Devem seguir o idioma original da publicação.